Warm Up # 1 Festival Basqueiral a 1 de Abril, no Museu de Lamas
Antes que aconteça, o festival Basqueiral marcou um aquecimento para o dia 1 de abril.
Na sala da cortiça do Museu de Lamas, três projetos do norte desfilam entre as 21h30 e as
2h00: Amuleto Apotropaico, Sindicato do Credo e Lonzdale´s Fantasy.
A entrada é gratuita para os portadores do Passe Geral do Basqueiral; custa 10,00 € (à porta)
“para aqueles que ainda aguardam pelo anúncio dos Radiohead”, informa a organização, que
apresenta as bandas:
AMULETO APOTROPAICO
“Duo recente e originário de Santa Maria da Feira que se formou e vive no Porto. Cruzando-se
previamente enquanto integrantes do Coletivo Bergado e Terebentina, Francisco Oliveira e
António Feiteira convergem agora numa música definitiva — ritual oracular, fazem-se conduzir
pelas rotas inteligíveis da vertigem e do delírio, concêntricas apenas na deliberada
espiritualidade. O primeiro disco está previsto para o primeiro semestre de 2023 — até lá, com
a devida urgência, vai aflorando o círculo, fazendo-se sempre ouvir enquanto a candeia tiver
lume.”
SINDICATO DO CREDO
“O Sindicato do Credo é um colectivo performativo que, aliando a literatura ao som e à
imagem, apresenta como força motriz a dessacralização da palavra. Uma arte que vem
aprimorando desde há mais de uma década, sedimentando-a, sem concessões de qualquer
ordem, em imaginários de abismo e desespero dos textos de autores malditos. A sua mais
recente proposta tem por título “Periferia”, performance que tem como base o livro homónimo
de Sérgio Almeida, publicado pela Modo de Ler, na colecção “Oiro do Dia”. Paulo Moreira e
Pedro Piaf são os performers e 'diseurs' deste espectáculo de atmosfera densa, composta por vídeos e uma banda sonora original.”
LONZDALE´S FANTASY
“É ao vivo que o electro-banjo-punk dos Lonzdale's Fantasy tem espaço para espernear. São constituídos por Nils Meisel (banjo, electrónica) e Kenneth Stitt (voz, performance), formaram-se no Porto em 2018 e atravessam o hip-hop e o pugilismo punk com surrealismo lírico. A partir de uma rudimentar base rítmica, Kenneth Stitt dispara vocalizações combativas e danças frenéticas em performances que carregam perigo e provocação. É um som hostil, de
visceralidade libertadora, um espaço catártico onde os Lonzdale's