Município cede instalações à Cruz Vermelha para projeto ''100Barreiras''

A Câmara Municipal de S. João da Madeira cedeu as instalações do “Espaço Acontece” ao Centro Humanitário da Cruz Vermelha do concelho. Esta instituição vai desenvolver aí o seu projeto inclusivo "100Barreiras", financiado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), no âmbito do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE).

A cedência dessas instalações, localizadas no Parrinho, é gratuita e será pelo período de um ano, correspondente à duração do "100Barreiras", projeto que visa contribuir pata a integração comunitária de pessoas refugiadas acolhidas em S. João da Madeira.

Esse enquadramento foi apresentado durante visita ao local, realizada esta semana, por responsáveis da Câmara Municipal e do Centro Humanitário da Cruz Vermelha, assinalando a formalização do protocolo de cedência do “Espaço Acontece” celebrado entre estas duas entidades.

O presidente da autarquia, Jorge Vultos Sequeira, lembrou que as instalações em causa haviam sido requalificadas pelo município, pelo que dispõem de condições para acolherem o projeto “100Barreiras”, uma iniciativa que constitui “uma oportunidade para acelerar” a integração das pessoas refugiadas que vivem em S. João da Madeira, cidade que vem desempenhando “papel muito importante” nesse processo.

Nesse sentido, Jorge Vultos Sequeira destaca a articulação que tem existido entre o município, instituições, como a Cruz Vermelha, e a comunidade educativa, salientando que S. João da Madeira acolhe “cerca de 45 cidadãos refugiados da Ucrânia”, estando todas as crianças dessas famílias a frequentar a escola.

Nesta visita, o presidente da Câmara Municipal esteve acompanhado pela vereadora Paula Gaio e pela chefe da Divisão de Ação Social e Inclusão, Célia Silva, responsáveis autárquicos que foram recebidos pela diretora do Centro Humanitário de S. João da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, Joana Correia, e por elementos da equipa do projeto “100Barreiras”.

Joaquim Jardim